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No delicioso texto de Os Psicólogos Não Choram, Enéas Lour se permite diversas brincadeiras. Brinca com a própria função de dramaturgo, brinca com a psicologia, brinca com os atores - o própio Enéas, Ranieri Gonzáles e Gilda Elisa - em cena (e suas próprias consagrações na profissão), brinca com o teatro do absurdo, brinca com o público. Faz o que exatamente o teatro é para quem nele trabalha: uma divertidíssima brincadeira.
Sem contar a brincadeira com o próprio teatro paranaense e (seu) (sua falta de) público. Afinal os atores estavam em cena para mais uma "pecinha local, em plena sexta-feira e ressaca pós-festival". Deu vontade de assistir à peça em todos os dias, para saber quais as brincadeiras de cada sessão.
Pelo que sei, a temporada terminava domingo passado. Mas cabe mais.
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