Dispara teu grito,
poeta!
separa o joio do trigo –
difunde a palavra
linda e exata e
aborta a palavra
podre e bizarra.
Dá mãos à magia,
poeta!
cria tua poesia e
explode o mundo com a
mais forte alquimia.
Borbulha teu sangue,
poeta!
jorra qual vulcão
teu quente interior
inundado de sabedoria
e emoção.
Venera a arte,
poeta!
declama teu libelo
nos palcos e nas vias,
em manhãs quentes
ou noites frias.
Ama a vida,
poeta!
esteja vivo para sonhar
em mudar o mundo
com teu sentimento
fecundo.
by cláudio bettega, em 24.07.2005
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
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