AH, POETA!
por que insistes em
te manter vivo
se sentes que o
mundo não te
completa?
O que esperas da
vida se só
sabes chorar
no peito do
travesseiro e
depois escrever tua
agonia
em forma de
poesia?
AH, POETA!
tua linha
não é
curva nem
reta,
tua força
não é
surda nem
concreta.
Abatido,
te perdes pelas
veredas
a sujar
qualquer papel de
seda
com a tinta do
teu instrumento e
te reduzes
a um
jumento
quando imaginas
que isso
pode ser
material de
sustento.
AH, POETA!
erras pelos palcos
travestido de
matéria teatral
e sonhas com a
boca de cena
aberta a teu
talento natural...
AH, POETA!
como é difícil caminhar
tendo a arte como
meta.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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Um comentário:
muito bom esse poema. parabéns por essa pintura poética.
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