quinta-feira, 22 de abril de 2010

00hs56min - 01h03min

A tela do laptop está sangrando. Há chagas escondidas na sua luz, há palavras escondidas na sua cruz. Palavras que ora recolho e regurgito, ora recolho e as transmito. A transmissão é imediata, o céu infoway é infinito, as chagas se abrem em conflito, a rede me grita um grito aflito. Não quero a podre discórdia da obtusidade imediata, não quero a metade do entendimento, quero sabedoria em todo e qualquer vento. Célebres anônimos se perdem, anônimos célebres não convergem, pastas de pastiches me apedrejam, gotas pastosas em linhas de texto rastejam. As estrelas brilham a explosão, os cérebros geram a combustão, as teclas dão acesso à ilusão. Quero aqui agora seu sorriso sacana me tirando um sarro, quero aqui agora sua força do meu lado. As gotas saguíneas de mensagens vão dormir, publico no blog este porvir, me deito e em sonhos vou sorrir.



estou meio doído.

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