segunda-feira, 8 de março de 2010

Verdades da minha amiga FRAN LIPINSKI

Porque, quando dois e um forem quatro, tudo desaba.

Verdades não passam de mentiras de pernas longas

- ajustadas em fuso-horário, onde e por que,

no quando-enquanto de uma dimensão sem paralelos.

Verdades pisam em terrenos obscuros

- com chama própria, única e trêmula,

com medo do vento, da água e do chão

Verdades brincam com bonecos na infância. Crescem.

Verdades figuram de independentes, absolutas, nobres.

Verdades alteram-se.

Verdades são conservadoras, no mais incondicional sigilo.

Verdades então brincam com as cercas de uma realidade ilimitada.

Verdades têm muitas mãos e bocas

- não escrevem... nem gritam.

Verdades transfiguram verdades, em eterna disputa.

Verdades atuam no teatro como marionetes,

fazem da vida o seu grande palco, seu estrelato.

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