nos teus 317
meu maior desejo é
cortar o teu topete
segunda-feira, 29 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
agora sim!
Agora quero e vou rimar no metro,
Ser poeta com vergonha na cara.
Fazer poesia num jeito esperto,
Porque a verve escolhe quem a declara.
Talvez meio impreciso no início,
Vou labutando minha lida ao vento
Que se tornou maravilhoso vício
Nesta vida cheia de sentimento.
Armo então meu canto metrificado
Nos deixando a esperar nova empreitada,
Talvez para a encontrar ali na esquina.
Dispara agora um beijo vosso bardo
E em alma um tanto desequilibrada
Vai lutando em busca de sua sina.
ando fazendo uma oficina de texto com o mestre Ivan Justen Santana, que me auxiliou na formatação final deste poema. sempre quis metrificar, e acho que agora deu certo. a se grifar que o primeiro verso da segunda estrofe foi deixado propositalmente com pé quebrado devido ao sentido do que foi dito. valeu Ivan!!!!
Ser poeta com vergonha na cara.
Fazer poesia num jeito esperto,
Porque a verve escolhe quem a declara.
Talvez meio impreciso no início,
Vou labutando minha lida ao vento
Que se tornou maravilhoso vício
Nesta vida cheia de sentimento.
Armo então meu canto metrificado
Nos deixando a esperar nova empreitada,
Talvez para a encontrar ali na esquina.
Dispara agora um beijo vosso bardo
E em alma um tanto desequilibrada
Vai lutando em busca de sua sina.
ando fazendo uma oficina de texto com o mestre Ivan Justen Santana, que me auxiliou na formatação final deste poema. sempre quis metrificar, e acho que agora deu certo. a se grifar que o primeiro verso da segunda estrofe foi deixado propositalmente com pé quebrado devido ao sentido do que foi dito. valeu Ivan!!!!
quarta-feira, 24 de março de 2010
bettega adultescente
Ei??!! Esses seus fios espessos a enferrujar barbeadores,
crinas de cavalo numa face despojada,
não seria preguiçosa angústia de uma vida despejada
da saudável rotina social sem nódoas e dores?
Mas, hein?, haverá mesmo tanta saúde
por aí espraiada se a matéria é o humano?
Um barbear perfeito não estará escondendo
conflitos vários?
Será que, mais que barbeadores precários,
não há corações aflitos e sufocados gritos?
Será que nossa sociedade não carece
de tutano?
As aparências são os piores arregimentadores
de uma legião que quer modernidade e salão
pra dançar seu corpo numa realidade sem visão.
Prefiro ficar aqui no meu canto,
destilando risada e pranto
num poetar perdido e sem amarras;
quero ser livre e solto,
preso apenas nos metros
de algum estilo,
cavocando felicidade e criando
meus grilos.
crinas de cavalo numa face despojada,
não seria preguiçosa angústia de uma vida despejada
da saudável rotina social sem nódoas e dores?
Mas, hein?, haverá mesmo tanta saúde
por aí espraiada se a matéria é o humano?
Um barbear perfeito não estará escondendo
conflitos vários?
Será que, mais que barbeadores precários,
não há corações aflitos e sufocados gritos?
Será que nossa sociedade não carece
de tutano?
As aparências são os piores arregimentadores
de uma legião que quer modernidade e salão
pra dançar seu corpo numa realidade sem visão.
Prefiro ficar aqui no meu canto,
destilando risada e pranto
num poetar perdido e sem amarras;
quero ser livre e solto,
preso apenas nos metros
de algum estilo,
cavocando felicidade e criando
meus grilos.
bettega brincando de camões
Embora com certo ritmo, não é um decassílabo perfeito. E contém rimas pobres.
Mas vamos treinando.
Agora quero e vou rimar no metro
ser poeta com vergonha na cara
fazer poesia num jeito esperto
porque a verve escolhe quem a declara.
Talvez meio impreciso no início
vou labutando minha lida ao vento
que se tornou maravilhoso vício
nesta vida cheia de sentimento.
Armo então meu canto metrificado
nos deixando a esperar nova empreitada,
talvez a encontrar ali na esquina.
Dispara agora um beijo vosso bardo
e em alma um tanto desequilibrada
vai lutando em busca de sua sina.
Mas vamos treinando.
Agora quero e vou rimar no metro
ser poeta com vergonha na cara
fazer poesia num jeito esperto
porque a verve escolhe quem a declara.
Talvez meio impreciso no início
vou labutando minha lida ao vento
que se tornou maravilhoso vício
nesta vida cheia de sentimento.
Armo então meu canto metrificado
nos deixando a esperar nova empreitada,
talvez a encontrar ali na esquina.
Dispara agora um beijo vosso bardo
e em alma um tanto desequilibrada
vai lutando em busca de sua sina.
terça-feira, 23 de março de 2010
festival de curitiba
já assisti às peças música para ninar dinossauros, do bortolotto,e vida, da companhia brasileira de teatro. hoje vou ao guairão ver macbeth. espero que o tal ar condicionado esteja ligado. domingo vejo clarice, e ainda vou rastrear peças do fringe pra ver.
quarta-feira, 17 de março de 2010
glauco
Jornais antigos
despencam em cascata
numa esquina do meu quarto
Notícias internéticas
se picham em minha tela
O Gibi do Glauco de ontem está aqui
em minha mão...
Meu inverno será sem bimbolover,
minha bronha sem a Sônia inflável,
nada de alegria, só mau humor estável...
Como disse meu amigo AlexPieske,
Glauco foi morto por um
Doy Jorge
Vomitem merda agora, advogados!,
porque a Folha está incompleta,
a vida está incompleta, minha adolescência lá atrás
está incompleta.
despencam em cascata
numa esquina do meu quarto
Notícias internéticas
se picham em minha tela
O Gibi do Glauco de ontem está aqui
em minha mão...
Meu inverno será sem bimbolover,
minha bronha sem a Sônia inflável,
nada de alegria, só mau humor estável...
Como disse meu amigo AlexPieske,
Glauco foi morto por um
Doy Jorge
Vomitem merda agora, advogados!,
porque a Folha está incompleta,
a vida está incompleta, minha adolescência lá atrás
está incompleta.
quinta-feira, 11 de março de 2010
não quero esgotar o manancial quero espremer todo o potencial verter rica lavra em pedra especial cometer a arte em atitude visceral quero o lodo quero o ouro todo quero a vida quero o espírito o palco o salto a espuma o corpo em pluma quero o momento a todo momento quero o invento que invento quero a poesia o teatro em todo e qualquer ato
diluo o pensamento digito o movimento progressivo a busca do preciso e do impreciso a construção da desconstrução a edificação da quebra a alteração da regra o regramento da zona a percepção do coma o nascimento do milímetro obtuso do centímetro confuso do metro perfeito do kilometro refeito andanças e danças do corpo teatral meu canal atual poesia e magia
bettega
diluo o pensamento digito o movimento progressivo a busca do preciso e do impreciso a construção da desconstrução a edificação da quebra a alteração da regra o regramento da zona a percepção do coma o nascimento do milímetro obtuso do centímetro confuso do metro perfeito do kilometro refeito andanças e danças do corpo teatral meu canal atual poesia e magia
bettega
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Verdades da minha amiga FRAN LIPINSKI
Porque, quando dois e um forem quatro, tudo desaba.
Verdades não passam de mentiras de pernas longas
- ajustadas em fuso-horário, onde e por que,
no quando-enquanto de uma dimensão sem paralelos.
Verdades pisam em terrenos obscuros
- com chama própria, única e trêmula,
com medo do vento, da água e do chão
Verdades brincam com bonecos na infância. Crescem.
Verdades figuram de independentes, absolutas, nobres.
Verdades alteram-se.
Verdades são conservadoras, no mais incondicional sigilo.
Verdades então brincam com as cercas de uma realidade ilimitada.
Verdades têm muitas mãos e bocas
- não escrevem... nem gritam.
Verdades transfiguram verdades, em eterna disputa.
Verdades atuam no teatro como marionetes,
fazem da vida o seu grande palco, seu estrelato.
Verdades não passam de mentiras de pernas longas
- ajustadas em fuso-horário, onde e por que,
no quando-enquanto de uma dimensão sem paralelos.
Verdades pisam em terrenos obscuros
- com chama própria, única e trêmula,
com medo do vento, da água e do chão
Verdades brincam com bonecos na infância. Crescem.
Verdades figuram de independentes, absolutas, nobres.
Verdades alteram-se.
Verdades são conservadoras, no mais incondicional sigilo.
Verdades então brincam com as cercas de uma realidade ilimitada.
Verdades têm muitas mãos e bocas
- não escrevem... nem gritam.
Verdades transfiguram verdades, em eterna disputa.
Verdades atuam no teatro como marionetes,
fazem da vida o seu grande palco, seu estrelato.
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