terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

para minha mãe

meu futuro
está escrito
em português inglês
sânscrito em
um grito perdido
no infinito

é obscuro
mas espero
puro
inscrito
na beleza da fina flor
da natureza
cheio de poesia bossas
fossas
pirraças
graças

mesmo que
morando em
palhoça
quero continuar
me doando
à linguagem
inútil
nada fútil
da descoberta
da palavra
aberta
esperta
coberta
de cerejas

paro por aqui,
licença,
ainda tenho que tomar
duas cervejas,
não quero fazer isso
na sua
presença.



by cláudio bettega, em 17.03.2009

3 comentários:

Anônimo disse...

Viva a palavra
a
lavra
nevróticabisbilhoteira
da tua página na teia
que o meu olhar enleia.

Navarro
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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Chorei de lindo esse poema!!!
obrigada pela visita, volte sempre.
bjo