Quero um ar
um armistício
quero um par
um parricídio final
não quero mais
quebrar esquinas embriagadas
pelos goles de bílis,
não quero mais me molhar
da chuva despejada
por nuvens cheias de azia, não
quero ser levado pela
ventania
não quero espremer os
bagaços nem sustentar
cagaços
preciso da coragem
não de voragem poluída
suicida -
quero amor,
não quero rancor.
cláudio bettega, em 24.02.2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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