um POETA
tem que ser
direto
não pode ficar
de treta
o negócio é ter
papo reto
falar de
cara limpa
e palavra inteira
a poesia/verdade
em cima
da pinta
mesmo que da
pior maneira
by cláudio bettega
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Abstrato ser, te idolatro no amanhecer, durante o dia todo e te amo mais no anoitecer. Sua força me mantém vivo, tu és o sol que eu persigo e a lua que quero comigo. Quanto mais te venero, mais me sinto algo vero, mais saio da fluidez e atinjo a rigidez. Meus veios de caminho são encostas do teu carinho, me prego nas tuas costas e não me sinto mais sozinho.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Leva contigo a última palavra
Do amor e magia que te dei dia a dia
Meu consolo é a voz que tu gravas
Neste último momento da nossa alegria.
Ficarei eu aqui, trôpego, a declarar meu desencanto
Aos ventos e poeiras e samambaias e ventarolas
Poeta perdido, armarei meu canto
A fim de declamá-lo na última marola.
Mas se quiseres novamente receber meu carinho
Terás que provar que não estás avessa
A ficar aqui no nosso ninho
E viver o amor dos pés à cabeça.
Desertora que te mostras agora
Penso, no entanto, que nada mais queres
A não ser tomar o rumo de fora
Deste casulo encantado que envolveu nossos seres.
by cláudio bettega, em 21.07.2005
Do amor e magia que te dei dia a dia
Meu consolo é a voz que tu gravas
Neste último momento da nossa alegria.
Ficarei eu aqui, trôpego, a declarar meu desencanto
Aos ventos e poeiras e samambaias e ventarolas
Poeta perdido, armarei meu canto
A fim de declamá-lo na última marola.
Mas se quiseres novamente receber meu carinho
Terás que provar que não estás avessa
A ficar aqui no nosso ninho
E viver o amor dos pés à cabeça.
Desertora que te mostras agora
Penso, no entanto, que nada mais queres
A não ser tomar o rumo de fora
Deste casulo encantado que envolveu nossos seres.
by cláudio bettega, em 21.07.2005
terça-feira, 14 de outubro de 2008
chegou o calor à nossa primavera
quero inebriar-me de pomos suculentos
e colher ipês amarelos em praças e avenidas
o suor de cada êxtase, de cada transe
é um convite a um gole refrescante de envolvimento
não preciso mais dos dias gelados da minha gélida urbe
agora vou curtir teatro até o final de novembro
pisar o pé no palco, no tablado encantado
trabalhar o ator do ator em mim
apreciar meus companheiros, meus colegas de sonhos
na lida abençoada e poética da nossa vida
e agradecer ao público a doce acolhida
by cláudio bettega, em 14.10.2008
quero inebriar-me de pomos suculentos
e colher ipês amarelos em praças e avenidas
o suor de cada êxtase, de cada transe
é um convite a um gole refrescante de envolvimento
não preciso mais dos dias gelados da minha gélida urbe
agora vou curtir teatro até o final de novembro
pisar o pé no palco, no tablado encantado
trabalhar o ator do ator em mim
apreciar meus companheiros, meus colegas de sonhos
na lida abençoada e poética da nossa vida
e agradecer ao público a doce acolhida
by cláudio bettega, em 14.10.2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Não quero mais que você me veja
na companhia de um copo de cerveja
sou mais que isso
tenho mais substância
embora esteja perdido na inconstância
Minha vida tomou rumos estranhos
e não sei quais são os verdadeiros ganhos
que possam me submeter
à uma escalada para reverter
o quadro marginal
Mas vou por aí,
tentando fazer pelas estradas
alguma poesia original
by cláudio bettega, em 10.10.2008
na companhia de um copo de cerveja
sou mais que isso
tenho mais substância
embora esteja perdido na inconstância
Minha vida tomou rumos estranhos
e não sei quais são os verdadeiros ganhos
que possam me submeter
à uma escalada para reverter
o quadro marginal
Mas vou por aí,
tentando fazer pelas estradas
alguma poesia original
by cláudio bettega, em 10.10.2008
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