quinta-feira, 21 de maio de 2009

Invado com um texto o contexto
d(i)(e)str(a)(u)ído, arremedo um verso desafinado para afinar minha loucura, faço brotar um orgasmo de uma visão tosca, inverto minha nota e pereço na frequência ignota. Meus olhos te procuram na primeira manhã fria de um verão escaldante, o horário do meu relógio se mantém uma hora atrás, fascínio e doçura no teu corpo escultura, tesão no meu ser e sentimento de se perder. No brilho da gota uma pálida oração, no encanto dos olhos uma ofuscada dimensão. Os sonhos se perderam quando amanheceu a realidade, a realidade é um sonho quando não se atinge a maturidade, um poema pra você meu querido amor irreal, mesmo que essa lamúria pareça meio sem sal.


by cláudio bettega, em 01.10.2004

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